domingo, 29 de novembro de 2009

Ebós dos Odús

EBÓS

ODÚ OSSÁ

2 ovos de pata
2 acaçás
2 bolas de arroz
1 obi arobo ralado
Flores brancas

Serve para amenizar problemas nos seios.

Na beira da praia, esfregue nos seios,os ovos de pata, os acaçás e não esquecer de acrescentar o obi e o arobo ralado nas bolas de arroz e as flores brancas.

Quando estiver no mar, fazer o pedido para Yemanjá, pedindo saúde e para que lhe tire a enfermidade, tenha fé no seu pedido rezando uma prece.

ODU EJI ONILE

8 acaçás
8 ekurus
8 velas
8 bolos de arroz
Milho branco cozido
8 panos de morim branco
8 carretéis de linha branca
Passar tudo no corpo e despachar tudo no mar

BANHO PARA SIMPATIA DA MULHER

Macaçá
Manjericão
Canela em pau
Pó de sândalo
1 maçã bem vermelha
Argentina cortada em cruz

Misturar todos os ingredientes e colocar para ferver por 30 minutos; deixe esfriar e em seguida tomar um banho da cabeça aos pés. Após o banho usar um perfume de sândalo ou alfazema.


EBO DE OBARA E OXÉ PARA FORTUNA

6 maçãs argentinas
6 pêras
6 cachos de uvas verdes
6 cachos de uvas rosada
6 velas
6 obi
1 porcelana branca

Os melhores dias para fazer este ebó são os dias de quinta-feira

EBÓ PARA AGRADAR ÃO ODU E ODI
(Para se obter coisas boas)

1/2 kg de feijão preto
100 g de camarão seco triturado
1 fava de manjericão
1 bacia de pipoca
Velas brancas
1/2 copo de dendê
1 cebola média

Cozinhe o feijão e escorra.Em uma panela refogue a cebola com o dendê, camarão e manjericão e depois o feijão.

Cobrir com as pipocas já estouradas, oferecer a Abaluae. Esta obrigação é para pedir paz e saúde e deve ser levada ao mato.

EBO PARA ODU OFUM

10 velas brancas
10 acaçá
10 acarajé
10 bolos de farinha com mel
10 bolos de arroz
10 moedas correntes
10 arobô
10 bolos de canjica
10 ovos
2 metros de murim

Passar tudo no corpo pedindo para este odum levar tudo de ruim. Colocar tudo no murim, amarrar e deixar debaixo de uma árvore.

BANHO PARA ABRIR CAMINHO

Manjericão de caboclo
Alecrim
Arruda
7 rosas branca
1 obi se for mulher
7 cravos brancos se for homem
21 cravos da índia Fazer

Este banho é para quando a vida estiver atrapalhada ou com perturbações

EBÓ ODU IKA

1 travessa de louça
1 peixe chamado vermelho
7 farofas diferentes:
· 1 de dendê
· 1 de café
· 1 de azeite doce
· 1 de mel
· 1 de água
· 1 de vinho branco
· 1 de água com açúcar

14 bolas de batata doce
14 bolas de arroz cozido
1 obi abata de 4 gomos
14 moedas atuais
14 velas brancas

Arrumar tudo na travessa, se concentrando e fazendo seus pedidos.

EBÓ ODU DE OWARIM

11 rosas
1 gamela
1 peneira
11 acarajés
1 acaçá
1 punhado de areia de praia
1 pedra de cristal
11 moedas
Folhas de louro

Colocar a gamela no chão e dentro dela areia e em cima os acarajés, o acaçá, a pedra de cristal, as moedas e enfeitar com as folhas de louro e rosas. Levar o ebó em um bambuzal e gritar o nome deste odú.

EBÓ DO ODU OBARA

1 abóbora
6 acaçás branco
6 tipos de doces brancos
6 tipos de doces amarelos
12 velas amarelas
mel
12 quiabos

Coloque a abóbora inteira para cozinhar, depois faça uma pequena abertura na parte de cima da abóbora e tire todas as sementes de dentro e deixe-a esfriar, pegue os acaçás e as outras coisas, passe no corpo e coloque dentro da abóbora. Peça prosperidade e caminhos abertos.

como calcular os odús

Depois da breve explicação sobre o que são os Odús, no post anterior, veja agora, como calcular os signos dos Orixás correspondentes à sua vida material e ao seu percurso espiritual, para que você possa trilhar com segurança o caminho da prosperidade, a saúde, a realização sexual e afectiva e o equilíbrio interior.

Para conhecer os seus Odús, tome como ponto de partida a data do seu nascimento. Trace num papel quatro linhas horizontais, cortadas no centro por uma linha vertical. Essa linha vertical vai separar os algarismos em duas colunas: uma à esquerda e outra à direita. Escreva na primeira linha horizontal, usando as duas colunas, o número do dia em que você nasceu.

Se esse número for menor que 10, coloque um zero (0) na coluna da esquerda. Na segunda linha, escreva o número do mês (de 01 a 12). Se esse número for menor que 10, coloque um zero na coluna da esquerda. Na terceira linha, sempre usando ambas as colunas escreva os dois primeiros algarismos do ano em que você nasceu (19). Na quarta linha, usando as duas colunas, escreva os dois últimos algarismos do ano em que você nasceu. Some separadamente os algarismos de cada coluna. E sempre que o resultado ultrapassar 16, o número de Odús básico, reduza-o somando os algarismos.

Veja o exemplo abaixo, de uma pessoa nascida em 25 de Março de 1962:

1a linha


2


5


Dia

2a linha


0


3


Mês

3a linha


1


9


Ano

4a linha


6


2


Ano

Soma


9


19




Como 19, o total da segunda coluna, é maior que 16, você deve somar 1+9. Portanto no exemplo, o resultado da coluna da esquerda é 9 e o resultado da coluna da direita é 10.

A seguir desenhe uma cruz e escreva nas pontas dos braços da cruz as palavras Testa, Fronte Direita, Nuca e Fronte Esquerda, conforme o modelo:

Escreva o número correspondente à soma da coluna da direita (10, no exemplo) no ponto referente à TESTA, e o número correspondente à soma da coluna da esquerda (9, no exemplo) no ponto referente à NUCA.

Para encontrar o número correspondente à FRONTE DIREITA, some os dois números já obtidos (9 e 10). O resultado obtido é 19, que reduzido, dá 10 (1+9=10).

Para encontrar o número correspondente à FRONTE ESQUERDA, some os três números já obtidos: 10+9+10 = 29. Como o resultado (29) é superior a 16, o número de Odús básicos, reduza-o: 2+9=11.

Para encontrar o número correspondente ao CENTRO DA CABEÇA, some os quatro números já obtidos 10+9+10+11 = 40, que reduzido dá 4 (4+0 = 4).

Escreva o resultado no meio da cruz:

Relembro que os Odús mais importantes para a orientação da pessoa são: o da Testa, que reflecte a sua vida material, e o do centro da Cabeça, que reflecte o seu caminho espiritual. Os outros três Odús equilibram e harmonizam as energias individuais, complementando as informações dos Odús da testa e do centro da cabeça.

Ebós dos Odús

EBÓ DE OKANRAN MEJI:



Um peixe fresco,Um carretel de linha branca, um de linha vermelha e um de linha preta;

um punhado de cinzas de carvão, um charuto, um obi, uma cachaça, ½ dendê, ½ mel e

um akunko(Galo) preto.



Passa-se tudo no corpo e arruma-se dentro de um alguidar. As linhas são desenroladas passando sobre os ombros da pessoa, de trás para frente e vão sendo jogadas dentro do alguidar. Sacrifica-se o akunko para Egun e coloca-se dentro do alguidar.

Cobre-se tudo com epô, oti mel, espalha-se as cinzas por cima e despacha-se numa estrada de movimento.



EBÓ DE EJIOKO



Um akunko, duas penas de papagaio, dois aros de ferro, dois obís, duas favas de ataré, dendê, mel, oti e pó de efun. Passa-se o akunko no cliente e sacrifica-se para Exú. Arruma-se tudo dentro de um alguidar e deixa-se diante de Exú de um dia para o outro. As penas e os aros de ferro ficam no Exú, o resto é despachado no lugar indicado pelo jogo.



EBÓ DE ETAOGUNDÁ



Um akunko; um peixe fresco; um pedaço de carne bovina; oti; epô pupá; mel; um pano preto. Passa-se tudo no corpo do cliente, sacrifica-se o akunko para Exú; embrulha-se tudo no pano e despacha-se no lugar determinado pelo jogo.



EBÓ DE IROSUN MEJI



Quatro omo adie ou akunko kekere, um flecha, um bastão de madeira, quatro tipos diferentes de cereais torrados. Passa-se tudo no corpo do cliente e coloca-se o bastão e a flecha nos pés de Exú e os cereais dentro de um alguidar. Sacrificam-se os omo adie para Exú e colocam-se dentro do alguidar, por cima dos cereais. Despacha-se em água corrente. (A flecha e o bastão ficam para sempre com Exú).



EBÓ DE OXE MEJI



Um peixe vermelho, cinco búzios, cinco ovos, cinco obís, cinco folhas de akokô, uma cabaça e areia de rio. Corta-se a cabaça no sentido horizontal e coloca-se areia de rio dentro. Passa-se o peixe na pessoa e arruma-se dentro da cabaça, sobre a areia. Passam-se os demais ingredientes e vai-se arrumando em volta do peixe, dentro da cabaça. (Os ovos são crus e não podem ser quebrados). Tampa-se a cabaça com sua parte superior e embrulha-se com um pano colorido. Pendura-se o embrulho no galho de uma árvore na beira de um rio.



EBÓ DE OBARA MEJI



Um akunko, uma adie, seis abaninhos de palha, seis obís, seis acaçás, um pedaço de corda do tamanho da pessoa, um alguidar grande, mel, oti, epô, seis velas. Passa-se tudo na pessoa e sacrificam-se para Exú. Colocam-se tudo dentro do alguidar (o akunko por cima da adie), arruma-se as demais coisas em volta e a corda ao redor de tudo (dentro do alguidar). Cobre-se com mel, epô e oti e acendesse as velas em volta. Este ebó tem que ser feito e arriado nos pés de uma palmeira.



EBÓ DE ODI MEJI



Uma adie carijó, sete espigas de milho verde, sete tipos diferentes de cereais torrados, sete chaves, sete moedas e sete pedaços de rapadura.

Passa-se tudo na pessoa e arruma-se dentro de uma panela ou alguidar de barro. Sacrifica-se a adie em cima do ebó e coloca-se o seu corpo sobre ele. Despacha-se num caminho de subida (no início da subida).



EBÓ DE EJIONILE



Uma adié branca, uma vara de madeira do tamanho da pessoa, canjica cozida, oito ovos crus, um pedaço de pano branco, oito acaçás, oito búzios, algodão em rama e um alguidar. Passa-se tudo no corpo do cliente e arruma-se no alguidar que já foi anteriormente forrado com algodão. Amarra-se o pano na vara de madeira que deve ser fincada no solo como uma bandeira. Arreia-se o alguidar com o ebó na frente da bandeira. Passa-se a adie no cliente, com muito cuidado para não machucá-la, apresenta-se a Exú e solta-se com vida. Este ebó é para ser feito num lugar bem alto, de frente para o local onde nasce o Sol, de manhã bem cedo.



EBÓ DE OSÁ MEJI



Um akunko, nove agulhas, nove taliscas de dendezeiro, nove bolos de farinha, nove cabacinhas pequeninas, nove acaçás, nove grãos de ataré, nove moedas, nove penas de ekodidé, algodão, pó de efun e um alguidar. Sacrifica-se o akunko para Exú e coloca-se dentro do alguidar. Arruma-se tudo em volta do akunko. Nas pontas das taliscas de dendezeiro, enrola-se um pouco de algodão como se fosse um cotonete. Molha-se o algodão enrolado nas taliscas, no ejé do akunko e depois passa-se no pó de efun. As taliscas e as penas de ekodidé não vão dentro do alguidar, devem ser espetadas no chão, formando um círculo ao redor do mesmo, no local em que for despachado. Neste ebó não se passa nada no corpo do cliente. Despachar na beira da praia sem acender velas. Na volta, todas as pessoas que participaram têm que tomar banho de folhas de elevante e defumar-se com pó de canela.



EBÓ DE OFUN MEJI



Uma tigela branca grande, canjica, uma toalha branca, dez velas brancas, dez acaçás, um obi de quatro gomos, água de flor de laranjeira, pó de efun, algodão em rama e um igbín vivo. Leva-se tudo ao alto de uma montanha e ali, embaixo de uma árvore bem copada, faz-se o seguinte: Primeiro reza-se a saudação de Ofun Meji, depois, forra-se o chão com a toalha branca; no meio da toalha, coloca-se a tigela com a canjica, coloca-se os quatro gomos do obi sobre a canjica, um de cada lado; coloca-se os dez acaçás em volta da tigela; em cada acaçá espeta-se uma vela, cobre-se a tigela com o algodão, derrama-se sobre ele a água de flor de laranjeira e cobre-se com o pó de efun. Passa-se o igbín na pessoa e manda-se que ela o coloque, com suas próprias mãos sobre a tigela. Derrama-se um pouco de água de flor de laranjeira sobre o igbín que deverá permanecer vivo. Só então acende-se as velas e faz-se os pedidos. A cada pedido formulado diz-se: “Hekpa Babá”. Na volta para casa deve-se falar o mínimo necessário e, a pessoa que passou pelo ebó tem que guardar resguardo de dez dias e vestir-se de branco durante o mesmo período.



EBÓ DE OWÓNRIN MEJI



Dois obís, duas solas de sapatos velhos (da própria pessoa), dois bonequinhos de pano, dois pedaços de pano, sendo um branco e um amarelo, uma casinha de cera, duas pencas de bananas, dois saquinhos de confete, e um akunko para Exú. A roupa que a pessoa estiver vestindo na hora do ebó, tem que sair no carrego, que será despachado nos pés de uma árvore frondosa. Feito o ebó, o cliente se vestirá de branco por dois dias.



EBÓ DE EJILA XEBORA



Um akunko, dois irelês, doze folhas de babosa, doze pedacinhos de ori-da-costa, doze pedaços de coco seco, doze grãos de ataré, um alguidar, doze folhas de mamona, doze búzios, um charuto de boa qualidade, dendê, mel, oti, pó de peixe defumado, pó de ekú defumado, doze grãos de lelekun e pó de efun.

Sacrifica-se o akunko para Exú e coloca-se dentro do alguidar. Passa-se no corpo do cliente e vai-se arrumando no alguidar, em volta do akunko, as folhas de babosa e os búzios. Rega-se com mel, oti e dendê, cobre-se com pó de peixe e pó de ekú. Pega-se as folhas de mamona e, sobre cada uma delas coloca-se um pedaço de coco, em cima de cada pedaço de coco um pedacinho de ori, um grão de ataré e um de lelekun e com isto se faz doze trouxinhas. Passam-se as trouxinhas no cliente e vai-se arrumando no alguidar. Por fim, passa-se os Irelês e solta-se com vida. O ebó é arriado dentro de uma mata e o charuto, depois de aceso, é colocado em cima de tudo.





EBÓ DE EJIOLOGBON



Um peixe fresco, 13 pãezinhos, um alguidar, um pedaço de pano preto, um pedaço de pano branco, pó de peixe e de ekú defumado, dendê, mel e vinho tinto. Passa-se o peixe na pessoa e coloca-se dentro do alguidar, passa-se os pães na pessoa e arruma-se em volta do peixe. Rega-se tudo com mel, dendê e vinho. Salpica-se os pós sobre tudo. Passa-se o pano preto nas costas da pessoa e coloca-se dentro do alguidar. Passa-se o pano branco na frente e com ele embrulha-se o alguidar. Despacha-se nas águas de um rio ou de uma lagoa.



EBÓ DE IKÁ MEJI



Um akunko, duas quartinhas com água, 14 grãos de milho, 14 grãos de ataré, 14 favas de bejerekun, 14 grãos de lelekun, um alguidar, um pano branco, 14 moedas, uma mecha de pavio de lamparina, um obi, um orógbó, 14 ovos e 14 acaçás.

Enchem-se as quartinhas com água de poço, sacrifica-se o akunko para Exú e arruma-se no alguidar. Passa-se os demais ingredientes na pessoa e vai-se arrumando dentro do alguidar, (os ovos são quebrados). Derrama-se a água das quartinhas, uma sobre o ebó e a outra na terra. Despacha-se em água corrente. (As quartinhas não precisam ser despachadas).




EBO DE OGBEOGUNDA



Um alguidar cheio de pipoca, dentro do qual se sacrifica um akunko branco. No mesmo alguidar coloca-se: Um orógbó, um obi, uma fava de ataré, mel, dendê, vinho branco, uma faquinha pequena, um caco de louça, uma pedra de rua, uma pedra de rio, uma pedra do mar e um bonequinho. Arreia-se tudo num caminho de terra que saia num rio. Não se passa nada no corpo do cliente e é ele quem deve arriar o ebó e fazer os pedidos enquanto acende 14 velas ao redor. (Os pedidos são feitos a Exú).



EBÓ DE EJIGBE OU ALÁFIA



Um peixe pargo, um prato branco fundo, um obi branco de quatro gomos, canjica, 16 moedas, 16 búzios, efun e mel de abelhas. Passa-se o peixe no corpo do cliente e coloca-se no prato onde já se colocou a canjica. Arrumam-se as moedas e os búzios em volta. Abre-se o obi e coloca-se um pedaço em cada lado. Rega-se tudo com mel de abelhas e cobre-se com pó de efun. Entregar num local com bastante sombra, dentro de uma mata. Resguardo de 24 horas.